Aqui começa o primeiro artigo desse blog que tem por objetivo contar a minha jornada na relação do meu corpo com o passar do tempo.
Falar da ação do tempo no nosso corpo, não só fisico mas também espiritual e social, pode parecer paracer banal porém, é forçoso reconhecer que cada experiencia de vida é única. Podemos até em certo momento, encontrar ligações com outros corpos e outras experiencias de vivencia do envelhecer. No entanto, será sempre uma experiencia pessoal
Isso porque há uma enorme variedade de possibilidades de vivenciar essa experiencia. Alguns sequer se darão conta. Deixar-se-hão se levar numa atitude passiva de aceitação. Outros, porém se interrogarão, agirão para descobri aquilo que são, a sua essencias moldada pelas vivencias, pelas chagas, pelo belo pelo fazer.
A escolha do modo como que vamos seguir na senda da finitude implica em descortinar um universo que até então não se nos apresentava. Há muitas maneiras de se fazer essa viagem. No meu caso, escolhi a dança para espressar as minhas indagações sobre mim mesma.
Para além do “se mexer”, não na perspetiva da terapia pura e simples. É um ir mais além, afinal quando danço avanço e descubro novos horizontes, novas cores, novas dores e, porque não, novos amores.
Para aqueles que assitem as minhas indagações através da dança poderá ser um estimulo para enfrentar da maneira mais ativa e bela toda vida que ainda haverá para viver.

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